Antes de um nadador se posicionar na borda da piscina para iniciar sua participação em Olimpíada, percorreu um longo caminho de expectativas e incertezas, treinos e cansaço, vitórias e derrotas. Veja abaixo como é esse caminho
A Federação Internacional de Natação – Fina, em conjunto com federações nacionais, determinou que a quota máxima de participantes na natação será de 900 atletas.
Para ser um desses atletas, o nadador deve atingir determinados critérios.
Maratona Aquática
O Mundial de Maratona Aquática de Kazan deste ano, na Rússia, foi a chance que os brasileiros tiveram para se classificar para a Olimpíada. Os critérios da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos determinaram que os dois que estivessem entre os dez primeiros estariam na Rio-2016.
O Brasil vai ter três representantes nessa modalidade nos Jogos Olímpicos do Rio. Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto conquistaram vaga ao permanecer entre as dez primeiras colocadas. Ana foi bronze e Poliana ocupou a sexta colocação.
Allan do Carmo já havia se classificado para a Rio-2016 ao terminar em nono lugar na versão masculina, ocorrida um dia antes.
Nado sincronizado
A América do Sul vai ser representada pelo Brasil nessa modalidade, que terá oito equipes disputando o ouro.
Os critérios permitem que todos os países classificados para a prova de conjuntos já sejam classificados para a prova de duetos. Neste caso, Brasil levará nove atletas aos Jogos.
A Federação Internacional de Natação – Fina decidiu que os cinco continentes teriam pelo menos um participante, o que simplificou o sistema de classificação.
Giovana Stephan e Luisa Borges farão o dueto pelo Brasil.
Natação
Vários índices, divididos por categoria, levam atletas da natação à Olimpíada. O chamado Índice B é o mais fraco, o que permite mais chances a países sem grandes histórico. O Índice A é mais criterioso e é o preferido pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos – CBDA, que costuma inscrever apenas atletas que alcancem essas marcas. Veja abaixo os tempos necessários.
Em outubro de 2015, a CBDA divulgou a maneira como nadadores brasileiros seriam classificados para a Olimpíada Rio-2016. Foram ouvidas sugestões da Superintendência Técnica de Natação e da Comissão Técnica Permanente de Natação.
Para chegar à Olimpíada, o nadador brasileiro teve duas oportunidades diretas para ou manter ou baixar seus tempos e mostrar seu empenho e determinação nas eliminatórias, semifinais e finais. São as seguintes:
· XII Torneio Open – Palhoça-SC
· Troféu Maria Lenk – Rio de Janeiro-RJ
Essas provas são válidas inclusive para atletas que treinam e residem no exterior.
É regulamento da Olimpíada que apenas dois atletas com melhor tempo em cada prova sejam convocados.
Tabela da Federação Internacional de Natação – Fina:
Um nadador não pode apenas ganhar as provas classificatórias. É necessário nadar abaixo ou nos seguintes tempos:
Provas | Masc. | Fem. |
50m Livre | 0.22.27 | 0.25.28 |
100m Livre | 0.48.99 | 0.54.43 |
200m Livre | 1.47.97 | 1.58.96 |
400m Livre | 3.50.44 | 4.09.08 |
800m Livre | ////////////// | 8.33.97 |
1500m Livre | 15.14.77 | ///////// |
100m Costas | 0.54.36 | 1.00.25 |
200m Costas | 1.58.22 | 2.10.60 |
100m Peito | 1.00.57 | 1.07.85 |
200m Peito | 2.11.66 | 2.26.94 |
100m Borboleta | 0.52.36 | 0.58.74 |
200m Borboleta | 1.56.97 | 2.09.33 |
200m Medley | 2.00.28 | 2.14.26 |
400m Medley | 4.16.71 | 4.43.46 |
Classificação do Revezamento
A equipe de revezamento tem um caminho menos árduo, mas ainda assim difícil.
As equipes que chegaram entre as doze primeiras no Campeonato Mundial de Natação em Kazan 2016 já estão classificadas. São elas:
· Masculino: Revezamento 4×100 Livre e Revezamento 4×100 Medley
· Feminino: Revezamento 4×100 Livre e Revezamento 4×200 Livre
Os quatro melhores nadadores dessas provas vão compor a equipe de revezamento. Os que obtiveram melhores resultados individuais já estão automaticamente classificados.
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Não é fácil para um nadador chegar às olimpíadas, como foi visto acima. Por conta da fama e do desempenho em algumas provas durante período de competição, alguns são apontados como já classificados nos anos olímpicos.
Mesmo assim, todos precisam chegar ao índices pré-determinados pela Fina e, no caso do Brasil, pela CBDA.
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